Dengue em Monlevade só vai parar com chegada do frio, alerta autoridades sanitárias

A coordenadora da Vigilância em Saúde (Visa) da Prefeitura de João Monlevade, Kátia Reis Guimarães de Castro, disse que é provável que a dengue continue acometendo os monlevadenses pelo menos por mais dois meses. “A gente espera que chegue logo o frio. Geralmente em maio ainda tem muitos casos e em junho começa a diminuir, […]

Dengue em Monlevade só vai parar com chegada do frio, alerta autoridades sanitárias

A coordenadora da Vigilância em Saúde (Visa) da Prefeitura de João Monlevade, Kátia Reis Guimarães de Castro, disse que é provável que a dengue continue acometendo os monlevadenses pelo menos por mais dois meses. “A gente espera que chegue logo o frio. Geralmente em maio ainda tem muitos casos e em junho começa a diminuir, de acordo com os monitoramentos que fazemos”, diz.

Ela reitera que o trabalho de combate ao mosquito continuará, com 32 agentes visitando as casas e orientando os moradores. “Infelizmente a gente precisa que a população se conscientize, porque 80% dos focos estão dentro das residências. Temos de reforçar a questão das residências”, ressalta.

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Segundo Kátia, desde o início do ano, o órgão já previa que este ano haveria surto de dengue no município. O alerta foi dado em janeiro, após levantamento feito em mais de 1.500 imóveis.

De acordo com Kátia, as epidemias têm ocorrido a cada três anos, como registrado em 2010, 2013 e 2016. “Este ano teve um agravante que é a reintrodução do vírus da dengue do tipo 2. Há 11 anos ele não circulava, então, muitas pessoas não têm imunidade e os casos podem ser tornar mais graves”, explicou a coordenadora da Vigilância em Saúde.

Prevendo a epidemia, a coordenadora diz que a prefeitura reforçou as equipes, buscou apoio dos agentes de ESF (Estratégia de Saúde da Família) e fez mutirões de limpeza. “Mesmo assim, temos mais de 400 notificações – e todo dia chega mais –, sendo 64 casos confirmados com exames, 25 descartados e 340 em investigação”, informou. Três pessoas que moravam nos bairros São João, Lourdes e Carneirinhos morreram em decorrência da doença.

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