Tumulto em bloco leva mais de 200 pessoas aos postos de saúde

O tumulto envolvendo foliões que participavam do bloco Fervo da Lud, da cantora Ludmilla, e policiais militares, no fim da manhã de hoje (5), no centro do Rio, levou muita gente aos postos de saúde. Segundo a Empresa Municipal de Turismo do Rio (Riotur), 217 foliões foram atendidas nos postos médicos montados pela prefeitura do […]

Tumulto em bloco leva mais de 200 pessoas aos postos de saúde
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O tumulto envolvendo foliões que participavam do bloco Fervo da Lud, da cantora Ludmilla, e policiais militares, no fim da manhã de hoje (5), no centro do Rio, levou muita gente aos postos de saúde. Segundo a Empresa Municipal de Turismo do Rio (Riotur), 217 foliões foram atendidas nos postos médicos montados pela prefeitura do Rio.

A Riotur informou, por meio de nota, que devido ao grande número de feridos, os coordenadores dos postos de saúde optaram pelas remoções para vários hospitais da rede pública a fim de liberar os leitos nessas unidades. Outras pessoas procuraram diretamente o atendimento nos hospitais. Doze delas foram para o Souza Aguiar, no centro da cidade. Nos postos dos bairros de Ipanema e Copacabana foram 19 atendimentos até 16h, sem remoções. A maioria dos pacientes apresentava cortes ou traumas diversos, intoxicação por álcool/drogas ou gás.

O presidente da Riotur, Marcelo Alves, ao tomar conhecimento do tumulto, ligou para o governador Wilson Witzel e solicitou reforço de policiais para os desfiles programados para esta terça-feira. O governador prontamente atendeu o pedido e disse que vai adotar providências necessárias para garantir a segurança dos foliões que escolheram o Rio para passar o carnaval.

Marcelo Alves disse que alterações de regras definidas pela Riotur para os desfiles os cerca de 500 blocos e bandas previstos para o carnaval deste ano evitaram consequências mais sérias. Ele lembrou que foram realizadas nos últimos meses 16 reuniões, das quais participaram produtores culturais, agentes de segurança do estado e do município, representantes do Ministério Público, profissionais de saúde, diretoria do Metrô, entre outros

Nessas reuniões, segundo ele, ficou decidido “que o local de desfile dos megablocos (acima de 250 mil pessoas) passou a ser o centro da cidade. Outra medida tomada foi maior rigor na exigência da documentação pelo Corpo de Bombeiros e demais órgãos de segurança, além de inscrição on-line dos produtores interessados em realizar desfiles nas ruas do Rio.

O presidente da Riotur esclareceu ainda, na nota, que os certificados em questão são exigências legais dos Bombeiros e da Polícia Militar (PM). “À Riotur, cabe apenas exigir que tais documentos sejam apresentados no ato de pedido de aprovação do desfile do bloco/banda”.

Polícia Militar

Em nota, a PM informou que os policiais agiram para controlar a multidão. “No entorno do bloco foi feito um cordão de isolamento por policiais militares em conjunto com seguranças do bloco em volta do trio elétrico. Houve um tumulto e a polícia militar agiu para controlar a multidão”. A nota diz ainda que uma pessoa foi presa por agredir um policial e que, durante a ação, três policiais também ficaram feridos.

Agência Brasil

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