Técnicos administrativos da Unifei decidem por paralisação contra o corte de verba

Os servidores técnico-administrativos da Unifei dos campi de Itajubá e Itabira decidiram fazer uma paralisação na quarta-feira, dia 15, contra o corte de verbas pelo governo federal. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Unifei (Sintunifei) comunicou a decisão ao reitor da universidade, professor Dagoberto Alves de Almeida, por meio de ofício no dia 9. […]

Técnicos administrativos da Unifei decidem por paralisação contra o corte de verba
Estudantes da universidade debateram sobre o tema
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Os servidores técnico-administrativos da Unifei dos campi de Itajubá e Itabira decidiram fazer uma paralisação na quarta-feira, dia 15, contra o corte de verbas pelo governo federal. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Unifei (Sintunifei) comunicou a decisão ao reitor da universidade, professor Dagoberto Alves de Almeida, por meio de ofício no dia 9. Em Itabira, na data, também está prevista uma manifestação da classe às 10h, em frente à rodoviária. A assessoria de comunicação do campus Itabira informou que a instituição irá funcionar normalmente nesse dia.

Hoje, sexta-feira, dia 10, os alunos do campus de Itabira fizeram uma reunião aberta para discutir os impactos do corte. Na segunda-feira, dia 13, está prevista uma assembleia para a votação de duas pautas: a adesão dos alunos à paralisação nacional prevista para quarta-feira e realização da greve estudantil a partir de 14 de junho. A decisão depende da maioria dos votos, levando em consideração a somatória dos campi de Itajubá e Itabira.

Corte

A Unifei sofreu um bloqueio de 30% na sua verba de custeio, o que totaliza o valor de R$ 10.849.888,00 (dez milhões, oitocentos e quarenta e nove mil, oitocentos e oitenta e oito reais). O corte também afeta o campus Itabira. O reitor Dagoberto Alves de Almeida repudiou a redução dos recursos em nota divulgada nesta semana. “Medida absurda e injusta”, disse o reitor.

O corte foi considerado expressivo, segundo a instituição, que discriminou como a redução afetará a manutenção da universidade: bloqueio de 30% na capacitação de servidores; bloqueio de 35% do funcionamento da Universidade – energia, água, segurança, limpeza e outros serviços terceirizados; bloqueio de 30% na ação de fomento ao ensino, pesquisa e extensão; bloqueio de 30% no recurso da concessão de bolsas; bloqueio de 30% dos recursos de capital (investimento).

Reunião aberta

Na reunião aberta realizada hoje pela manhã, os estudantes da Universidade Federal de Itajubá, em Itabira, discutiram os impactos que o corte de verba pelo governo federal podem causar na unidade. Os principais receios são o corte de bolsas estudantis, prejuízos à manutenção dos serviços essenciais da instituição, corte dos projetos de extensão e o futuro das universidades públicas.

De acordo com o estudante e diretor de conselhos superiores da Unifei em Itabira, Marcos Souza, é extremamente relevante o diálogo e o debate entre os alunos acerca do tema, uma vez que a decisão pode interferir não só na carreira acadêmica, mas na vida pessoal de cada um. “A educação pública já sofre com o baixo financiamento não é de hoje, agora temos que lidar com essa ofensiva de cortes orçamentários do governo. Podemos chamar de ofensiva porque essa decisão ataca e põe em risco o próprio ensino público, colocando em xeque desde as nossas necessidades mais básicas como pagamentos das contas de água, luz, manutenção dos prédios, até as mais complexas, como nossas pesquisas”, disse Marcos.

 

 

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