Prefeitura mostra conceito do Parque Científico Tecnológico e projeta acelerar iniciativa com parceria da Unifei

A Prefeitura de Itabira já tem o anteprojeto conceitual do Parque Científico Tecnológico. O empreendimento, ainda sem previsão de execução, será instalado em uma área de 380 mil metros quadrados, na localidade do Posto Agropecuário, distante 3 quilômetros do campus local da Universidade Federal de Itajubá (Unifei). A instituição, aliás, terá papel importante no desenvolvimento […]

Prefeitura mostra conceito do Parque Científico Tecnológico e projeta acelerar iniciativa com parceria da Unifei
Detalhe do anteprojeto conceitual do Parque Científico Tecnológico de Itabira – Foto: PMI||||Anteprojeto conceitual do Parque Científico Tecnológico de Itabira – Foto: PMI||Secretário de Obras
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A Prefeitura de Itabira já tem o anteprojeto conceitual do Parque Científico Tecnológico. O empreendimento, ainda sem previsão de execução, será instalado em uma área de 380 mil metros quadrados, na localidade do Posto Agropecuário, distante 3 quilômetros do campus local da Universidade Federal de Itajubá (Unifei). A instituição, aliás, terá papel importante no desenvolvimento da iniciativa, já que cederá para o município os projetos arquitetônico e executivo do parque instalado em sua sede, no Sul de Minas Gerais.

Prefeitura e Unifei formalizaram uma parceria para o desenvolvimento tecnológico de Itabira. O município ficará responsável pela preparação do coworking da universidade, além de construir a pista de atletismo do campus. Os investimentos chegam a R$ 6,2 milhões. Em troca, a Unifei entregará ao governo local os projetos que nortearam a construção do Parque Científico Tecnológico de Itajubá, considerado referência em todo país.

De acordo com o secretário municipal de Obras, Ronaldo Lott, a parceria acelera em até dois anos a concretização do Parque Científico Tecnológico em Itabira. “Hoje, a Prefeitura não tem a menor condição de fazer mais projetos, a não ser aqueles que já estamos desenvolvendo e que já possuímos recursos garantidos, seja por orçamento próprio ou pelos financiamentos que buscamos. Então, acelera muito o projeto”, comentou, durante reunião da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), na semana passada, em Itabira.

Secretário de Obras, Ronaldo Lott – Foto: Natiely Oliveira/DeFato

Anteprojeto conceitual

O anteprojeto conceitual apresentado pelo secretário de Obras mostra a distribuição do Parque Científico Tecnológico no terreno de 380 mil m². O prospecto tem estrada duplicada, com calçadas largas e ciclovias. A entrada é por meio de uma grande praça de acesso, com portaria, posto de segurança, ambulatório, médico e terminal de transporte interno.

Inicialmente, são previstos prédios para incubadoras e módulos tecnológicos de 600 m², cada. Também está no anteprojeto a construção de um prédio maior, de 2,5 mil m², que será a administração central do Parque Científico Tecnológico, chamada de Prefeitura. A edificação ainda terá biblioteca, auditórios, salas de reunião e salas de apoio.

O conceito do PCT de Itabira tem outros destaques, como: área para exposições, um mini shopping, área de convivência, um parque natural de aproximadamente 50 mil m², espaço condominial empresarial e um heliporto.

Anteprojeto conceitual do Parque Científico Tecnológico de Itabira – Foto: PMI

Mudança de pensamento

Segundo o secretário de Obras, a parceria entre Itabira e Unifei, também com participação da Vale, faz parte da mudança de concepção pretendida pela Prefeitura para o período pós-exaustão da mineração. A ideia é que a economia da cidade seja sustentada pela educação e tecnologia.

“Não estamos atrás de empresas, estamos atrás de pessoas. As pessoas é que atraem as empresas. É o processo inverso. A vida inteira se discutiu trazer uma indústria para cá, mas não é isso que nós queremos. Nós vamos trazer o conhecimento para Itabira”, afirmou o secretário.

Dentro dessa definição, a Unifei também atuará para repassar para Itabira a expertise do Instituto Inovai, uma espécie de aceleradora que atua para projetar as startups que nascem no ambiente acadêmico. O campus itabirano terá seu próprio instituto, com contribuição da universidade, que dará todo suporte jurídico necessário para a implantação.

“Este instituto é que vai fazer as startups se tornarem empresas, que vai trazer outras empresas para investirem nas startups e que vai atrair novas empresas para se instalarem aqui, porque o conhecimento estará sendo desenvolvido aqui perto”, projeta o secretário Ronaldo Lott.  

Projeto arquitetônico da Unifei Itabira – Foto: PMI
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