Polícia prende escritora por suposto golpe ao acusar padre Marcelo Rossi de plágio em ‘Ágape’

A Polícia Civil prendeu uma escritora e duas advogadas por suspeita de fraude ao acusarem o padre Marcelo Rossi, 51, de plágio em um trecho do livro “Ágape”, lançado em 2010, informou o Fantástico (Globo). A obra estava com a venda suspensa desde o mês passado, por conta de uma liminar da Justiça do Rio. […]

Polícia prende escritora por suposto golpe ao acusar padre Marcelo Rossi de plágio em ‘Ágape’

A Polícia Civil prendeu uma escritora e duas advogadas por suspeita de fraude ao acusarem o padre Marcelo Rossi, 51, de plágio em um trecho do livro “Ágape”, lançado em 2010, informou o Fantástico (Globo). A obra estava com a venda suspensa desde o mês passado, por conta de uma liminar da Justiça do Rio.  

A escritora Izaura Garcia de Carvalho Mendes havia acionado a editora após a publicação do livro, alegando que o trecho “Perguntas e Respostas – Felicidade! Qual É?” era de autoria dela e havia sido publicado em seu livro,  “Nunca Deixe de Sonhar”, de 2002. Em “Ágape”, a autoria do trecho era atribuída a madre Teresa de Calcutá.

Diante da acusação e da apresentação do registro de seu livro na Biblioteca Nacional, a editora Globo fez um acordo ex-judicial com a escritora, pagando R$ 25 mil a ela, segundo informou o Fantástico. Mas, mesmo assim, Mendes decidiu entrar com uma queixa-crime contra o padre e a editora, pedindo indenização de R$ 51 milhões. 

A advogada Carolina Miraglia chegou a dizer à Folha que a editora não cumpriu sua parte no acordo: “Um dia, a Izaura entrou em uma livraria e pegou o livro para mostrar para algumas pessoas, mas viu que o seu nome não estava identificado como autora do trecho. Foi quando, então, ela nos acionou para entrar com o processo”.

A polícia então iniciou uma investigação e concluiu que registro apresentado pela escritora era falso. “Nós não precisamos de um exame muito aprofundado para identificar que ele foge muito do padrão adotado pela Biblioteca Nacional”, afirmou Igor Calaça Martins, coordenador do Escritório de Direitos Autorais da biblioteca ao Fantástico. 

Diante da constatação, a polícia prendeu, na última quinta-feira (9), Mendes e suas duas advogadas por formação de quadrilha, denunciação caluniosa, estelionato e uso de documento falso. Procurada, a polícia não informou detalhes sobre o caso. Segundo o Fantástico, as três vão respondeu aos crimes em liberdade. 
 

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