A grande novidade das novas cédulas é o tamanho diferenciado. Quanto maior o valor da nota, maior será o papel. A de R$ 10 será do tamanho atual, de 13,5 centímetros por 6,5 centímetros. Notas menores serão um pouco mais estreitas, com 12,1 centímetros na de R$ 2 e 12,8 centímetros na de R$ 5. Nos dois casos, a altura da cédula será a atual.
A cédula de R$ 20 será um pouco maior que as atuais, com 14,2 centímetros de largura e os mesmos 6,5 centímetros de altura. As demais serão maiores na largura e também na altura: a nota de R$ 50 terá 14,9 centímetros por 7 centímetros e os R$ 100 serão impressos em 15,6 centímetros por 7 centímetros.
Por serem de tamanhos diferentes e com diversos novos elementos de segurança, a impressão dessas cédulas custa, na média, 28% mais que o valor atual. Segundo o chefe do Departamento de Meio Circulante do BC, João Sidney de Figueiredo, o BC paga R$ 168 para imprimir mil notas atuais. Agora, passará a pagar cerca de R$ 200 para imprimir o mesmo número de cédulas da nova família.
Paulo Bernardo (à esquerda), Guido Mantega (ao centro) e Henrique Meirelles durante a apresentação das novas notas. |
Exportação
O diretor de Administração do Banco Central, Anthero Meirelles, disse nesta quarta que com a renovação do maquinário da Casa da Moeda, a empresa voltará a ser competitiva para produzir cédulas e moedas para outros países. Segundo ele, existe demanda para que a estatal brasileira exporte dinheiro, o que a Casa da Moeda não faz desde a segunda metade dos anos 80. "Com esses equipamentos, a Casa da Moeda pode imprimir moedas de qualquer País", disse Anthero.