No mês da mulher, Colégio Auge trabalha conscientização contra a violência

Para o diretor da instituição, Fabiano Penido, a discussão do tema é atual e de grande valor, principalmente no âmbito escolar

No mês da mulher, Colégio Auge trabalha conscientização contra a violência

O mês da mulher foi comemorado no Colégio Auge, em Itabira, com uma dose extra de conscientização contra a violência e sobre os direitos do sexo feminino. A instituição de ensino promoveu o “Café para Mulheres no Auge” na noite dessa quinta-feira, 22 de março, e contou com uma palestra da delegada especializada no atendimento à mulher, Amanda Machado.

Ao longo deste mês de março, professoras do colégio realizaram diversos trabalhos em sala de aula, com temas voltados à mulher e sua importância na sociedade. Cada educadora utilizou um material diferente para trabalhar o assunto e o resultado dessas atividades foi exibido no ambiente escolar. O evento da noite passada culminou com a participação da delegada especializada, que falou do enfrentamento, prevenção à violência e abusos contra a mulher.

A delegada discorreu sobre a Lei Maria da Penha, que visa proteger a mulher da violência doméstica e familiar, e sobre a cultura de supremacia masculina ante o sexo feminino. Amanda ilustrou o assunto com exemplos práticos e esclareceu os tipos de violência praticada em decorrência do gênero: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. Para a delegada, é de grande relevância trazer à tona a temática, uma vez que uma das bases da Lei Maria da Penha é a educação e o conhecimento, que deve ser disseminado. “Estar dentro de uma escola para falar sobre a violência de gênero contra a mulher é muito importante, porque nós sensibilizamos os pais, e eles por sua vez, conscientizarão os próprios filhos sobre o assunto. E levar informação nunca é demais. A informação gera o empoderamento das pessoas”, afirmou. Sobre o rompimento da cultura machista, ela foi enfática, afirmando que este é um trabalho que deve começar em casa.

Delegada Amanda Machado (Foto: Tatiana Santos/DeFato)

Dizer ‘basta’

Para o diretor da instituição, Fabiano Penido, a discussão do tema é atual e de grande valor, principalmente no âmbito escolar, mostrando que a violência existe. Ele pontuou que algumas atitudes, muitas vezes simples, de cuidado, podem evitar situações maiores de violência. “Principalmente aqui, nos temos estudantes menores de idade. Percebemos no bate-papo como a violência contra as mulheres é presente nos lares, inclusive com diversas formas psicológicas culturalmente usuais. Assim, cabe à escola, junto à família, ensinar a identificar e diferenciar as diversas formas de violência e empoderá-las a dizer ‘basta’. E se necessário, denunciar sem o constrangimento de estar realizando ato equivocado. Essa é a importância da presença da dra. Amanda junto às mulheres, mães e alunas”, defendeu. Houve abertura de discussões sobre o tema e sorteio de brindes para as participantes, numa parceria com a loja O Boticário e o Cross Fit Estrada Real.

Diretor da instituição, Fabiano Penido (Foto: Tatiana Santos)

Ampliação do conhecimento

A arquiteta Ana Luíza Pires Coelho, mãe de dois alunos do Colégio Auge, ressaltou a importância do evento e frisou que muitas vezes a sociedade tem a visão distorcida sobre a violência, associando a questão somente à agressão física. Ela comenta que sabia dos diversos tipos de violências, mas, não tinha noção legal sobre a violência psicológica e moral, passíveis de punição. “Achei importante essa questão de ser enquadrado como crime esses outros tipos de agressão. A gente fica muito focado só na violência física, que é o que aparece mesmo na mídia. Esse outro lado pouco é discutido”. O preconceito citado pela delegada durante a palestra é algo presente na rotina profissional da arquiteta. Segundo Ana Luíza, por lidar com vários homens nas obras, alguns demonstram falta de respeito por “acharem que está invadindo uma área deles, que eles entendem mais do trabalho, ainda mais eu que sou baixinha, sofro um pouco de preconceito”. Mesmo em dias muito quentes, para evitar gracejos, ela fica sempre atenta à vestimenta.

Arquiteta Ana Luiza Pires Coelho, mãe de alunos do Auge (Foto: Tatiana Santos/DeFato)

Projetos para 2018

Dentre os planos do Colégio Auge para este ano de 2018 o diretor destaca a continuidade aos trabalhos que têm sido realizados. O foco é para a consolidação da excelência da instituição, com atenção especial a cada etapa da vida escolar do aluno. Dentro de cada etapa, tratar com muito cuidado e atenção, para que o estudante não siga deixando dificuldades da base. “É a gente não deixar que lá na frente quando se afunila e começam a tornar mais complexos os conteúdos, o aluno ter uma dificuldade, porque não teve a base naquele momento de aprendizado”. Outro foco do colégio é, além de fornecer o conteúdo no momento certo, auxiliar no fator humano, como se portar em sala de aula, no ambiente em que vive e como buscar o conhecimento, gerando mais autonomia aos alunos.

Colégio Auge

Endereço: avenida Duque de Caxias, 24, Quatorze de Fevereiro, Itabira

Informações sobre matrículas:

Telefone: (31) 3840-8809 e (31) 99899-8808 (Celular e WhatsApp)

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