“Mulher de lutas”: itabiranos homenageiam Amélia Figueiredo

Desde que a morte da jornalista Maria Amélia Figueiredo, 54 anos, foi confirmada nessa terça-feira, 5 de março, as redes sociais ganharam homenagens à comunicadora. Uma das pioneiras no rádio itabirano, Amélia também teve trajetória marcada pelo ativismo político e social. Amélia estava internada desde a semana passada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do […]

“Mulher de lutas”: itabiranos homenageiam Amélia Figueiredo
Amélia Figueiredo morreu aos 54 anos – Foto: Reprodução/Facebook||Amélia e os filhos João e Marcus – Foto: Reprodução/Facebook
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Desde que a morte da jornalista Maria Amélia Figueiredo, 54 anos, foi confirmada nessa terça-feira, 5 de março, as redes sociais ganharam homenagens à comunicadora. Uma das pioneiras no rádio itabirano, Amélia também teve trajetória marcada pelo ativismo político e social.

Amélia estava internada desde a semana passada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), em Itabira. Ela tratava de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), mas não resistiu. O velório acontece no Cemitério do Paz desde a noite de ontem. O sepultamento será às 14 horas, no Cemitério do Cruzeiro.

“Incansável militante, defensora dos oprimidos, seu senso de justiça e de igualdade permanecerão vivos entre todos os que te conheciam”, escreveu a radialista Maria Gândara, ex-assessora de Comunicação da Prefeitura de Itabira.

Entre as homenagens, o perfil de luta de Amélia foi destacado. Integrante de movimentos de esquerda, a comunicadora sempre esteve envolvida em mobilizações sociais em Itabira. Durante muitos anos, foi apresentadora do programa “Momento Metabase”, do Sindicato Metabase. “Uma voz que jamais será esquecida. O profissionalismo e defesa dos trabalhadores eram sua marca”, postou a entidade nas redes sociais.

Sindicato Metabase prestou homenagem a Amélia Figueiredo

Voz marcante do rádio itabirano, Amélia Figueiredo começou sua carreira na Rádio Itabira, onde comandou o programa “Amélia Mulher”. Também trabalhou na antiga Rádio Antártida, hoje Nova 93. Foi uma das entusiastas e primeiras funcionárias da TV Cultura de Itabira. Concursada na Prefeitura há mais de 20 anos, atuou em diversas secretarias, incluindo Comunicação Social. Atualmente, estava no Centro de Atendimento ao Turista (CAT).

“Eu lembro dela falando pro coração de Itabira e região, por meio da Rádio Itabira AM. Lembro dela, sempre alegre ao divulgar as coisas que fazíamos naquela época. Ela abria espaço pra entrevistas e/ou enchia a bola das produções, entusiasmando seu público cativo, sempre reverberando positivamente, ajudando muito”, escreveu o produtor Cléber Camargo Rodrigues. “Tenho admiração por tudo que ela conseguiu ser. Tenho saudades do que já não saberemos viver. Tenho uma gratidão enorme por ela não ter desistido de me ajudar e por continuar minha amiga em momentos politicamente difíceis”, completou.

Vozes do rádio também se despediram de Amélia. Recentemente recuperado de sério problema de saúde, o locutor Renato Martinho lamentou que a colega “não teve a mesma sorte ”. “Vá em paz levar sua alegria para outros estúdios, rádios e palanques. Continue firme na sua luta”, desejou.

“Minha amiga, quanta tristeza estou sentindo agora. Trabalhamos juntos durante muitos anos, seja na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Itabira, na Rádio Itabira, TV Cultura ou até mesmo nos palcos apresentando eventos dos mais importantes que essa cidade já teve. Aos seus pais, filhos, irmãos e demais familiares os meus sentimentos e que Deus lhe conceda um bom lugar”, escreveu o radialista e repórter policial Galvani Silva, hoje na Paraíba.

Amélia e os filhos João e Marcus – Foto: Reprodução/Facebook

Amélia Figueiredo era filha de Joaquim Figueiredo, do tradicional Bar Cinédia. Deixa quatro irmãos, entre eles Paulo Henrique de Figueiredo, ex-presidente do Valério e ex-secretário de Fazenda, e dois filhos, João e Marcus.

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