Kalil assume responsabilidade por mortes após temporal e inundações em Belo Horizonte

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), disse na manhã desta sexta-feira, 16 de novembro, que a responsabilidade pelas mortes no temporal da noite anterior é dele. “A responsabilidade é do prefeito. Ele é o culpado por tudo que aconteceu aqui. Estou muito triste e despreparado para a morte”, disse, durante entrevista coletiva nesta […]

Kalil assume responsabilidade por mortes após temporal e inundações em Belo Horizonte
Mulher e filha estavam em Fiat Palio arrastado pela água – Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), disse na manhã desta sexta-feira, 16 de novembro, que a responsabilidade pelas mortes no temporal da noite anterior é dele. “A responsabilidade é do prefeito. Ele é o culpado por tudo que aconteceu aqui. Estou muito triste e despreparado para a morte”, disse, durante entrevista coletiva nesta manhã, na região de Venda Nova, onde uma mulher de 45 anos e a filha dela, de 10, morreram dentro de um carro. Uma adolescente está desaparecida.

As duas vítimas estavam em um Fiat Pálio que foi arrastado pela correnteza no cruzamento das avenidas Vilarinho e Cristiano Machado, em Venda Nova. O carro foi deslocado para a linha férrea do metrô, na parte inferior do Shopping Estação. Populares tentaram ajudar as vítimas, mas não chegaram a tempo. Segundo declarações de bombeiros ao Jornal O Tempo, de Belo Horizonte, mãe e filha morreram abraçadas. A mulher ainda segurava um terço em uma das mãos.

Já a adolescente, de 16 anos, foi levada pela enxurrada para um bueiro na avenida Doutor Álvaro Camargos, em Venda Nova. Ela ainda está desaparecida. O Corpo de Bombeiros faz buscas nesta manhã de sexta-feira tentando localizar a jovem. 

O prefeito Kalil afirmou que a região vai passar por obras e disse que o município disponibilizou uma grande estrutura para a limpeza dos destroços. Funcionários trabalham com apoio de caminhões e retroescavadeiras para tirar toda a sujeira acumulada. Ele, no entanto, criticou as medidas paliativas. “Chega de paliativo, chega de morte, chega de assassinato”, bradou Kalil.

“O prefeito é culpado por duas mortes e uma pessoa desaparecida. Vocês não sabem como dói isso no coração do prefeito”, completou o chefe do Executivo de Belo Horizonte, segundo o Portal Uai, do Estado de Minas. 

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