Itabirano aposta em histórico de revelações do América para chegar ao profissional

O América Mineiro sempre foi visto no futebol brasileiro como um grande celeiro de jogadores. Das categorias de base do Coelho já saíram nomes consagrados, como Tostão, Hilton de Oliveira, Éder Aleixo e Palhinha. Mais tarde, Euller, Gilberto Silva e Fred. Recentemente, o clube apresentou talentos como o lateral Danilo e o atacante Richarlison, que […]

Itabirano aposta em histórico de revelações do América para chegar ao profissional
Vinicius Henrique já atuou em seleções de base do Brasil – Foto: Arquivo pessoal||

O América Mineiro sempre foi visto no futebol brasileiro como um grande celeiro de jogadores. Das categorias de base do Coelho já saíram nomes consagrados, como Tostão, Hilton de Oliveira, Éder Aleixo e Palhinha. Mais tarde, Euller, Gilberto Silva e Fred. Recentemente, o clube apresentou talentos como o lateral Danilo e o atacante Richarlison, que brilham no futebol inglês e na Seleção Brasileira. Agora, um itabirano quer aproveitar essa onda.

A tradição de aproveitar bem os jovens da base foi o fator principal que levou o atacante Vinicius Henrique, 18 anos, a optar pelo América. Destaque das equipes jovens do Cruzeiro nos últimos anos, o artilheiro teria o contrato encerrado com a Raposa em março do ano que vem. Assediado por clubes do Brasil e do exterior, preferiu seguir por um caminho onde enxerga maior possibilidade de chegar ao profissional.

No futebol, pelas regras da Fifa, um jogador pode assinar um pré-contrato com qualquer equipe desde que esteja nos últimos seis meses do acordo vigente. E nas categorias de base essas informações circulam de maneira ainda mais intensa, sobretudo quando se trata de um jovem com grande talento. Segundo a imprensa estadual, o assédio de times era grande sobre Vinicius e, para não perder o jogador de graça, o próprio Cruzeiro encaminhou uma parceria com América para manter um percentual do atleta.

“Meu contrato com o Cruzeiro acabava em março, e tive várias propostas de bons clubes. Escolhi o América porque entendi que minha transição ao profissional ia acontecer mais rápido”, comenta Vinicius Henrique. “Para mim é um prazer enorme vestir essa camisa, porque foi esse clube que me apresentou o mundo do futebol”, completa, lembrando que já atuou pela base do Coelho antes de se transferir para o Cruzeiro.

Vinicius assinou contrato na última quinta-feira, 8 de novembro, e começa a treinar desde já no CT Lanna Drumond. O acordo foi selado fora do prazo para ele ser inscrito na Copa São Paulo, mas no ano que vem ele terá compromissos importantes, como o Campeonato Brasileiro Sub-20 e a Copa do Brasil Sub-20, duas competições transmitidas por canais esportivos a cabo.

Vinicius Henrique assinou contrato com o América – Foto: Divulgação

Carreira

A chegada de Vinicius ao América, na verdade, é uma volta para casa. O itabirano foi para a base do Coelho quando tinha 14 anos, depois de passar em uma peneira do clube. Pelo alviverde, disputou uma partida contra o Cruzeiro na Toca da Raposa I e chamou atenção do empresário Luciano Brustolini, que fez a intermediação para que se transferisse para a Raposa.

Vinicius deus os primeiros chutes na escolinha do Clube Atlético Itabirano (CAI), aos 8 anos. Ficou sob a batuta de Geraldo Lúcio “Sacolinha” até os 12, quando foi para o Valério. Dois anos depois, fez o teste no América e iniciou sua trajetória nas categorias de base de dois dos principais times de Minas Gerais.

Clique aqui e leia mais sobre a história de Vinicius Henrique!

cassino criptomoedas