Hospital Margarida de João Monlevade ameaça fechar as portas se governo não acertar dívida

O Hospital Margarida de João Monlevade divulgou nesta sexta-feira um comunicado onde informa que, caso o Governo do Estado não acerte a dívida que tem com a instituição, não restará outra saída a não ser fechar as portas. “Não queremos isso e estamos trabalhando para resolver a demanda. No entanto, sem os repasses, não tem […]

Hospital Margarida de João Monlevade ameaça fechar as portas se governo não acertar dívida

O Hospital Margarida de João Monlevade divulgou nesta sexta-feira um comunicado onde informa que, caso o Governo do Estado não acerte a dívida que tem com a instituição, não restará outra saída a não ser fechar as portas. “Não queremos isso e estamos trabalhando para resolver a demanda. No entanto, sem os repasses, não tem como continuar. Vamos ter que parar e fechar as portas mesmo”, afirmou o provedor do hospital, José Roberto Fernandes.

Segundo o comunicado do hospital, o Estado de Minas Gerais deve atualmente cerca de R$4,5 milhões à instituição. Além disso, a União também tem uma dívida de aproximadamente R$ 1 milhão. Sem esses recursos, informa o hospital, os médicos também podem deixar de atender. “Esses déficits têm inviabilizado o pagamento da produção dos médicos, que estão sem receber regularmente por isso, há cerca de quatro meses”, argumenta o hospital.

“Sabemos do compromisso dos médicos e agradecemos o empenho deles em trabalharem com sacrifício e no limite, para não prejudicar o atendimento. Por isso, estamos agindo para que eles nao fiquem mais prejudicados”, diz o provedor José Roberto Fernandes, emendando que “todos os esforços estão sendo feitos para que o Estado de Minas efetue o pagamento dos valores em atraso”.

O provedor reforça que a falta dos pagamentos prejudica o hospital como um todo, inclusive, comprometendo o funcionamento. Segundo José Roberto, se o Estado não pagar o que deve, o Hospital pode suspender os atendimentos e os médicos também podem deixar de atender.

Para evitar o colapso, o hospital informou que tem recorrido às lideranças políticas de João Monlevade e região. “Estamos procurando todos aqueles que puderem ajudar, de alguma forma, a intervir junto ao governo estadual para liberar os recursos devidos e manter o Hospital Margarida em condições de prestar um bom serviço para a comunidade”, ressaltou o provedor.

 

 

 

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