HNSD promove capacitação para médicos da atenção básica de saúde de Itabira

Segundo médico, 99% das vezes em que um paciente é mandado para atendimento em instituições médicas de Belo Horizonte, os tratamentos realizados são exatamente iguais aos feitos em Itabira

HNSD promove capacitação para médicos da atenção básica de saúde de Itabira
Encontro reuniu médicos responsáveis pela atenção básica na região – Foto: Acom HNSD

Na última semana, no Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE), o Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) promoveu a capacitação “Modelo Integrado de Atenção ao Câncer”. Comandado pelo médico Alberto Wainsten, responsável técnico pelo serviço de cirurgia oncológica da instituição, o encontro reuniu médicos responsáveis pela atenção básica de Itabira e outras cidades como Guanhães, São Gonçalo do Rio Abaixo e João Monlevade.

“Esse é o passo inicial de um processo em que colocamos, para os médicos de Itabira e das cidades próximas, o conceito de como deve ser enfrentado o câncer e com a população deve ser orientada. A ideia é que esse seja o primeiro de muitos eventos sobre a liderança do HNSD, com o apoio da Prefeitura de Itabira”, explica Alberto Wainstein.

Esse tipo de ação é extremamente importante para que o tratamento oncológico seja realizado com resultados positivos. Durante a capacitação, Alberto Wainstein deixou claro que o papel do médico que atende em unidades básicas de saúde como UPA’s e PSF’s é indispensável. “A única chance de cura do câncer é o diagnóstico precoce. Precisamos que esses médicos, que estão na linha de frente do atendimento ao paciente, fiquem atentos para os principais sinais e sintomas de câncer para fazer um diagnóstico mais rápido e encaminhar o paciente para tratamento enquanto ele pode ser curado”, destaca.

Durante a capacitação, o médico explicou que o Centro de Oncologia no HNSD oferece tratamentos avançados de cirurgia e quimioterapia, realizando um bom tratamento aqui mesmo na cidade. “Como o Centro de Oncologia é uma instituição nova, precisamos de maior divulgação entre os médicos e, principalmente, entre a população. O câncer não é algo do qual se deva fugir. É preciso fazer o diagnóstico e tratar”, explica.

Doutor Alberto argumentou, ainda, que 99% das vezes em que um paciente é mandado para atendimento em instituições médicas de Belo Horizonte, os tratamentos realizados são exatamente iguais aos feitos em Itabira. “Os medicamentos que um paciente de Itabira vai usar são absolutamente os mesmos em qualquer centro oncológico do país. Grande parte das vezes, as cirurgias também são as mesmas. O mais importante é ter essa competência instalada na cidade, em que a maioria dos pacientes não precisarão sair daqui”, finaliza.

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