Evento de colecionadores promove interação nas tardes de sábado em Itabira

Há cerca de dois meses, colecionadores se reúnem na galeria do Bretas, em Itabira, para fazer jus à paixão coletiva: colecionar e trocar figurinhas para compor o álbum da Copa do Mundo 2018. O espaço tem ficado lotado, assim, como na tarde deste sábado, 9 de junho.

A iniciativa é realizada pela Revistaria Almanaque e reúne também colecionadores de moedas e carros, nos sábados, a partir das 14h. Qualquer pessoa pode participar. É só chegar e procurar aquela figurinha que falta no álbum, a moeda que tanto busca ou o carrinho que sonha. O evento mostra que não é voltado apenas às crianças, mas para adultos e até famílias.

Encontro familiar

Exemplo disso é a oficial do Ministério Público, Lucineia Márcia Rosa, que pela segunda vez comparece ao encontro, levando os três filhos pequenos, de 8, 7 e 5 anos. De acordo com a mãe, um dos filhos é fascinado por futebol, por isso, ela fez questão de participar da ação. Em cerca de duas horas na galeria, a família conseguiu por volta de 50 figurinhas. Além de as crianças se divertirem, a oficial também aproveita. “Eles estão achando o máximo! É muito gostoso e eu tenho achado muito divertido. É um lazer que a gente não vê há muito tempo, de interagir com as pessoas. Estou achando muito saudável”, se empolga.

O mesmo entusiasmo é do lubrificador Vinícius Silva, de 25 anos, que nutre uma paixão por colecionar figurinhas, algo que vem da infância, quando saía da escola e ia direto para a banca comprar suas cartelas. Vinícius acabou de completar seu álbum da Copa, trocando entre amigos, adquirindo pela internet e até recebeu de pessoas que sabiam de seu interesse. O álbum é composto por 600 espaços. Sobre o evento, o jovem elogia: “Eu acho bacana, porque é um evento diferente que tem na cidade, e, querendo ou não, os pais trazem os filhos, promove uma interação e um lazer no final de semana. É importante”, declara.

Moedas também ganham espaço

Para todos os gostos, o encontro de colecionadores também conta com os adeptos das relíquias. Esse é o caso do microempresário Jaime Pereira Santiago, que demonstra sua paixão pelas moedas. Ele iniciou sua coleção em 2014, na época dos Jogos Olímpicos de Inverno, inicialmente, como uma brincadeira. Na ocasião, ele pretendia colecionar apenas moedas da entrega da bandeira e das modalidades de jogos. Mas, seu gosto pelas ‘pratinhas’ aflorou ainda mais, quando conheceu modelos antigos, da era republicana, de 1889 em diante.

Para Jaime, o evento tem importância para o adeptos, para ajudar a completar as coleções, e, em seu caso, lembrar que as moedas têm uma história, mostrar o crescimento do clube e proporcionar que as pessoas conheçam mais apaixonados pela arte de colecionar. “É importante também para guardar para gerações futuras. Eu vou guardar minha coleção toda para os meus filhos. Vai valorizar, pois quanto mais tempo passa, se valoriza mais. As moedas que têm a tiragem em menor quantidade, a tendência delas é o preço sempre elevar”.