Embates mornos e discursos repetidos durante campanha

FOTO: ALYSSON GONTIJO/O TEMPO ALYSSON GONTIJO/O TEMPO   O segundo debate entre os candidatos ao governo de Minas Gerais organizado pela TV Bandeirantes, na noite dessa quinta-feira (16), teve um clima relativamente ameno entre os participantes. Edilson Nascimento (PTdoB) não compareceu alegando problemas de saúde. Com uma postura incisiva, mais uma vez Hélio Costa (PMDB) […]

FOTO: ALYSSON GONTIJO/O TEMPO

ALYSSON GONTIJO/O TEMPO
 

O segundo debate entre os candidatos ao governo de Minas Gerais organizado pela TV Bandeirantes, na noite dessa quinta-feira (16), teve um clima relativamente ameno entre os participantes. Edilson Nascimento (PTdoB) não compareceu alegando problemas de saúde.

Com uma postura incisiva, mais uma vez Hélio Costa (PMDB) vinculou sua candidatura ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e até ao vice-presidente José Alencar. “Essa é a minha turma”.

Já Antonio Anastasia (PSDB) voltou a destacar os últimos anos dos tucanos à frente do Estado. “Fizemos muito nesses oito anos”. Ele disse que a prioridade do seu eventual segundo mandato será a criação de empregos e que esse fenômeno refletirá em todas as áreas.

José Fernando Aparecido (PV) defendeu, como vem fazendo em toda a campanha, que os exploradores das riquezas minerais do Estado paguem mais impostos. “Isso não pode continuar”.
Luiz Carlos Ferreira (PSOL) se apresentou como uma alternativa aos concorrentes. “Eles (outros candidatos) estão na luta do poder pelo poder”.

Enfático.

Perguntado sobre as denúncias de que um dos filhos da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, vinculou a concessão de um empréstimo do BNDES para uma empresa desde que essa empresa repasse parte do dinheiro para a quitação de dívidas de campanha de Dilma e de Hélio Costa, o ex-ministro das Comunicações foi enfático. “Isso faz parte da guerra suja que precede as eleições”. Ele ressaltou que o acusador ficou preso por roubo de carga e falsificação de dinheiro e estranhou o momento em que o assunto veio a público. “A 15 dias das eleições?”.

Nas últimas intervenções, os quatro candidatos presentes ao debate enfatizaram o poder de decisão dos eleitores e pediram um voto de confiança no dia 3 de outubro. 

 
Candidatos lamentam que tempo foi curto
PEDRO GROSSI
 

Antes do debate, na porta da emissora, apenas militantes ligados à candidatura Hélio Costa (PMDB) faziam bandeiraço. O candidato Antonio Anastasia (PSDB) chegou acompanhado de assessores e do seu candidato a vice, Alberto Pinto Coelho (PP). Em clima de descontração, Anastasia chegou a brincar com a candidata à deputada estadual Jô Moraes (PCdoB), que apoia Hélio, dizendo que, em caso de vitória tucana, ela passaria a apoiá-lo.

Ainda na entrada, Anastasia não deixou de comentar o episódio envolvendo a demissão da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. “Mais um episódio triste envolvendo a empresa Correios. E, certamente, os envolvidos tem que se explicar”, disse. Hélio evitou o assunto.

Ao final, os dois principais candidatos consideraram positivos o próprio desempenho. Hélio Costa lamentou o tempo do debate e disse que “gostaria de ter mais tempo”.

O candidato disse que a oportunidade foi importante para esclarecer algumas questões de seu programa de governo.

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