Depois de cinco anos, filha reencontra mãe mantida em cárcere privado

O momento foi de emoção para mãe e filha, que após cinco anos sem qualquer contato, reencontraram-se na tarde dessa terça-feira, dia 21, na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Ibirité, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a senhora de 50 anos era mantida em cárcere […]

Depois de cinco anos, filha reencontra mãe mantida em cárcere privado
Coletiva realizada pela Polícia Civil sobre a ocorrência de cárcere privado – Foto Polícia Civil Divulgação
O momento foi de emoção para mãe e filha, que após cinco anos sem qualquer contato, reencontraram-se na tarde dessa terça-feira, dia 21, na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Ibirité, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a senhora de 50 anos era mantida em cárcere privado por todo esse tempo pelo companheiro J.C.P.J., de 38 anos, preso em flagrante por policiais civis.O Delegado Welington Faria, responsável pelas investigações, relata como a PCMG chegou à vítima e como ela estava. “Seguindo denúncia anônima, fomos imediatamente à residência do suspeito, onde a vítima morava e confirmamos a situação de cárcere privado. Constatamos traços de sofrimento mental tanto na vítima quanto no autor”, explicou.

Segundo a vítima, durante todo esse tempo, ela era impedida pelo companheiro de sair de casa sem o consentimento dele, não podia utilizar o telefone nem manter uma vida social. “Estamos apurando a informação concedida pela própria vítima de que o autor seria, inclusive, dependente químico”, informou a autoridade policial, adiantando que a vítima foi prontamente encaminhada para atendimento psicológico no município de Ibirité. “Ainda assim, mãe e filha tiveram a oportunidade de se reencontrar depois de longo período separadas. Foi um momento de emoção para toda a equipe da PCMG”, contou.

De acordo com as investigações preliminares, a vítima vivia em situação de rua em Belo Horizonte e se mudou para Ibirité pouco antes de 2015, quando conheceu Júlio César e passaram a morar juntos, em pouco tempo. A filha da vítima, de 23 anos, continuou a residir na capital, no bairro Pindorama, mas sempre tentando contato com a mãe. “Foi só há três meses que a filha conseguiu conversar com a vítima por telefone, momento em que a situação foi revelada”, destacou o Delegado Welington Faria.

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