Cemig informa redução de 1% nas contas de energia

As contas de energia de clientes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) podem ter redução de aproximadamente 1% a partir deste mês. Uma ação movida pela concessionária junto ao Tribunal Regional Federal da Primeira Região obteve decisão favorável, reconhecendo o direito de excluir o ICMS da base de cálculo do Pasep e Cofins na […]

Cemig informa redução de 1% nas contas de energia
Dívidas com a Cemig poderão ser parceladas e sem multa – Foto: Divulgação

As contas de energia de clientes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) podem ter redução de aproximadamente 1% a partir deste mês. Uma ação movida pela concessionária junto ao Tribunal Regional Federal da Primeira Região obteve decisão favorável, reconhecendo o direito de excluir o ICMS da base de cálculo do Pasep e Cofins na fatura.

De acordo com o gerente de Tarifas da Cemig, Giordano Bruno, no contexto da decisão judicial, a não-incidência do ICMS na base de cálculo do Pasep e Cofins representará na prática uma redução média de aproximadamente 1% no valor das faturas dos clientes residenciais atendidos da Cemig Distribuição. Ele, no entanto, defende o consumo consciente como principal medida de economia.

“Apesar da boa notícia, sempre ressaltamos que a economia mais expressiva ocorre quando consumimos a energia de modo consciente, sem desperdícios. Bons hábitos na utilização da energia, obtidos sem muito esforço, geram redução imediata no valor das contas”, comenta o gerente.

Segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Maurício Fernandes Leonardo Júnior, desde a divulgação da sentença, a empresa está analisando os impactos jurídicos e tributários desse efeito retroativo, que envolve, dentre outros, o cálculo dos créditos tributários e a forma de compensação e recuperação de créditos. 

Composição da fatura

Do valor cobrado na tarifa, 29,5% se referem a tributos, como Cofins, Pasep e ICMS, e apenas 22,4% ficam na Cemig Distribuição para remunerar o investimento, cobrir a depreciação e o custeio da empresa. Conforme esclarece Giordano Bruno, os demais 48,1% são utilizados para cobrir encargos setoriais (12,9%), energia comprada (29,3%) e encargos de transmissão (5,9%).

 

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