BR-381 poderá ter pedágios com tarifas gradativas

Esperada pelos mineiros há cerca de 20 anos, a duplicação da BR-381, que é conhecida como a rodovia da morte, pode gerar até 11 pedágios. De acordo com o senador mineiro Carlos Viana (PSD), a ideia é que a tarifa dos pedágios iniciem com um valor mais baixo e passem a ter o valor integral […]

BR-381 poderá ter pedágios com tarifas gradativas
Foto: internauta via wpp

Esperada pelos mineiros há cerca de 20 anos, a duplicação da BR-381, que é conhecida como a rodovia da morte, pode gerar até 11 pedágios. De acordo com o senador mineiro Carlos Viana (PSD), a ideia é que a tarifa dos pedágios iniciem com um valor mais baixo e passem a ter o valor integral à medida que os trechos forem duplicados.

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Os pedágios podem custar entre R$ 9,50  a R$ 13,74, a cada 50 quilômetros. Os dados fazem parte de um estudo do governo federal divulgado pelo senador a empresários mineiros.

Na região do Médio Piracicaba, pelo menos três pontos de pedágio estão previstos: em Itabira, João Monlevade e São Domingos do Prata.

Na proposta, a duplicação seria de Belo Horizonte a Governador Valadares. Contudo, as intervenções devem ser estendidas pela BR-262, que liga João Monlevade até o Espírito Santo.

“A solução esperada há anos pelos mineiros finalmente vai sair do papel no segundo semestre. Para viabilizarmos a duplicação, no cenário do governo que temos hoje, será preciso colocar a rodovia em concessão. Se não concessionarmos e não criarmos um valor de pedágio realista a duplicação não será realizada”, ponderou o senador.

Segundo Carlos Viana, no próximo semestre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizará audiências públicas para ouvir a população das 11 cidades onde o projeto prevê praças de cobranças.

São elas: Caeté, João Monlevade, Itabira, Belo Oriente, Periquito, São Domingos do Prata, Manhuaçu, Martins Soares, Ibatiba, Venda Nova dos Imigrantes e Viana.

“Ficou acordado que o valor de R$ 9,50 para uma rodovia sem duplicação é muito alto. O governo vai trabalhar então com a chamada tarifa dinâmica. O valor pode parecer alto em um primeiro momento, mas é muito menos do que custa um pneu, não paga a tranquilidade e as vidas que se vão nessa rodovia da morte”, concluiu o senador.

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