Após divergência de dados, Vale diz que vai investir em robótica para monitoramento

Após ter acionado as sirenes para alertar moradores sobre o risco máximo de rompimento da barragem Sul Superior, em Barão de Cocais, a mineradora Vale afirmou em coletiva de imprensa, na manhã deste sábado, 23, que vai investir em robótica para garantir segurança das barragens. Porém, as mudanças ainda não poderão ser realizadas até que […]

Após divergência de dados, Vale diz que vai investir em robótica para monitoramento
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Após ter acionado as sirenes para alertar moradores sobre o risco máximo de rompimento da barragem Sul Superior, em Barão de Cocais, a mineradora Vale afirmou em coletiva de imprensa, na manhã deste sábado, 23, que vai investir em robótica para garantir segurança das barragens. Porém, as mudanças ainda não poderão ser realizadas até que o cenário de monitoramento normalize.

O coordenador do comitê de resposta imediata da Vale, Marcelo Klein, ressaltou que a incompatibilidade dos sistemas será solucionada através da troca por uma ferramenta mais sofisticada desenvolvida com células de robótica laser e comentou sobre ações da empresa para garantir a segurança das barragens. “ Nós temos uma grande desafio porque você não pode fazer uma intervenção por causa do risco de rompimento, a princípio a gente precisar fazer uma atuação remota. O que a gente consegue fazer agora são medidas de contenção, anteparos para em caso de rompimento reduzir o impacto da situação”, explicou.

A necessidade de pensar na nova engenharia surgiu na noite de quarta-feira, 20, quando foi percebido que havia uma divergência entre as análises dos dados.

O representante ainda garantiu que não há necessidade para pânico em relação ao risco e que a empresa está cumprindo todas as etapas do protocolo da gestão de crise. “ Cada intervenção numa barragem é um projeto de engenharia diferente. Especificamente aqui,  nós estamos avaliando a possibilidade de construir diques de contenção a 5km a jusante para em caso de rompimento aquela massa encontre anteparos que reduzir a velocidade e possíveis danos.

A Polícia Civil , Polícia Militar, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros estão trabalhando em conjunto com a Vale para a realização do Plano de Contingência  em que a primeira etapa consistiu em evacuar as chamadas zonas de auto salvamento, com mais de 454 pessoas e posterior, caso o cenário persista, seria a retirada de mais de 9.000 moradores das áreas secundárias

Segundo a Vale, a barragem Sul Superior, pertencente a Mina de Gongo Soco, é a que se encontra em situação mais crítica se comparado às outras barragens da mineradora. Caso haja o rompimento, até o centro da cidade de Barão será afetado e o tempo para recuar a população é de 1h12 após o confirmação.

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